Espera
Revitalização da Alfredo Pujol ainda não saiu do papel
As obras de revitalização deveriam ter começado em março deste ano, mas até agora nem o projeto foi liberado
Jô Folha -
Um ano após a retirada da Estação Primeira do Areal da praça Alfredo Pujol em Pelotas, o local encontra-se abandonado. As obras de revitalização deveriam ter começado em março deste ano, mas até agora nem o projeto foi liberado.
O terreno é de responsabilidade da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) e divide espaço com a Escola Municipal de Educação Infantil Albina Peres. Atualmente, o local não apresenta nenhuma segurança ou iluminação, tem sujeira e passou a ser frequentado por usuários de drogas.
O descaso com o espaço é o que mais preocupa os vizinhos da praça. A moradora Vanilda Ribeiro Gonçalves, 42, lembra quando a escola de samba ocupava o terreno e havia um guarda responsável pela segurança. Agora é difícil ver qualquer policiamento. Ela também relata que em dias quentes é comum ver pessoas estranhas no local.
A sujeira é outro ponto que chama a atenção das famílias que vivem nos arredores. A Alfredo Pujol voltou a ser um local de depósito de lixo e a insegurança aumentou, afirma Larissa Peixoto, 18. Ela espera que o novo projeto seja concretizado em breve. É ilógico, afirma, destruir toda a estrutura que havia anteriormente para deixar a praça abandonada.
O início das obras, segundo o diretor de Ações Ambientais da SQA, João Vargas, depende da realização e aprovação de orçamento. O projeto está finalizado e faltam os valores para que possa ser executado. A praça terá pista de skate, áreas esportiva e infantil, sanitários e nova arborização.
Relembre
2014 - A Estação Primeira do Areal foi obrigada a desocupar a praça Alfredo Pujol, pela 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública. A entidade tentou recorrer, reunindo-se com o Ministério Público, autor da ação, mas não conseguiu reverter a decisão.
2015 - A estrutura foi derrubada entre 13 e 28 de julho. A recuperação do espaço não fazia parte do orçamento municipal, por isso foi prorrogada para 2016.
2016 - A criação de uma proposta para o espaço ficou a cargo da SQA. Em janeiro, o então secretário da pasta, Fabrício Tavares, afirmou que o projeto já estava em fase orçamentária e que o início das obras se daria entre março e abril, o que não se concretizou.
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